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Audiência Pública - Vereadores, entidades e munícipes fazem indagações e recomendações em relação as obras paralisadas

por rafamaier — publicado 27/04/2018 14h17, última modificação 05/10/2018 15h53
Audiência Pública - Vereadores, entidades e munícipes fazem indagações e recomendações em relação as obras paralisadas

Procurador Robson, Secretário Dagoberto, Presidente Helio e Vice-presidente Roni

   Na noite do dia 26 de abril, a Câmara realizou através de Requerimento do Vice-Presidente da Casa, Roni Surek, Audiência Pública para discutir a situação das obras paralisadas ou inacabadas em Irati. Participaram do grande debate, o Secretário de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, Dagoberto Waydzik, o Procurador do Município, Robson Krupeizaki, o Presidente da Câmara, Helio de Mello e demais vereadores. 80% dos parlamentes se fizeram presentes, além da Aciai, Observatório Social de Irati, secretários municipais e demais cidadãos.

   A Audiência foi realizada considerando a importância e a necessidade de um amplo debate sobre o assunto com o intuito de estabelecer um canal de comunicação entre o poder público e a população interessada na conclusão das obras públicas paralisadas no município, situação que aflige a todos.

   Após a explanação do Secretário Dagoberto sobre a situação das obras, os participantes do debate fizeram indagações, sugestões e apontamentos de soluções. Conforme Waydzik, o Ginásio de Esportes José Richa e o prédio da nova Prefeitura de Irati tratam-se de obras judicializadas paralisadas, já a quadra poliesportiva Jardim Virginia, o Terminal Rodoviário, os barracões industriais e a obra de pavimentação da Avenida Getúlio Vargas tratam-se de obras judicializadas ativas. “Como obra paralisada temos o Teatro Denise Stoklos, uma construção do SEDU/Paranacidade (obra do Governo do Estado), que teve início em maio de 2008”, enfatizou.

   As obras em atividade no município, segundo Dagoberto somam 23, sendo elas: UPA 24 horas - Jardim Aeroporto; UBS Joaquim Zarpellon; Centro Cultural do Guamirim; CMEI – Vila São João; CMEI – Rio Bonito; CMEI – Dallegrave; Praça Esportes e Cultura (PEC); Reforma da Casa da Cultura; Duas salas de aula na Escola São Miguel do Itapará; Barracão de pré-moldados para reciclagem – Jardim Aeroporto; pavimentação de pedras irregulares – Governador Ribas; Pavimentação na Ruas Ametista e Pacífico Borges; Pavimentação do asfalto no Distrito do Guamirim; Pavimentação das Ruas Acácias, Daniel Moreira, e C. Zarpellon (calçadas); Quadras Poliesportivas na Vila Nova, Conjunto Santo Antônio e Praça Edgard Andrade Gomes; Pavimentação asfáltica no bairro Camacuã; Drenagem na Rua Miguel Bay, com muros de arrimo na Rua Jornalista José da Silva e Rua das Antas; Recape da Rua Jornalista José da Silva; Continuação da pavimentação dos bairros Marcelo, Dumont e Jardim Planalto; Drenagem central do Arroio dos Pereiras; Continuação da pavimentação da estrada de Gonçalves Júnior; Readequação da estrada de Faxinal dos Melos e Construção da escola no bairro Vila Nova. “Obras em processo licitatório temos o Centro da Juventude e a reforma da Escola do Rio do Couro”, destacou o secretário citando ainda as obras que estão em projetos e análises de órgãos estaduais e federais.   

   O Presidente do Observatório Social de Irati, Gerson Musial, cobrou em relação as empresas contratadas sem capacidade financeira. “Precisamos ter melhores garantias nas contratações, estamos tendo muito prejuízos nas obras, e quem paga é a população. As empresas precisam ser punidas e até mesmo denunciadas”, apontou. Dagoberto disse que já estão trabalhando em cima de relatórios de consistência, mas lembrou que a Lei permite o aditivo de até 25% nas obras. “Estamos notificando as empresas, com multas e as tonando inidôneas”, afirmou. O vereador Marcelo Rodrigues pela sua experiência como sócio-proprietário de uma empresa do ramo relatou que as empresas entram nas licitações com preços abaixo da realidade, com o intuito de vencer, iniciam as obras e quando chegam na parte final, no acabamento, não conseguem concluir, “não há comprometimento”.

   José Bodnar sugeriu que na hora da contratação seja estipulado um cheque calção por parte da empresa, o qual será retirado ao final da obra com juros e correções. “Seria uma forma de peneirar as empresas”. Dagoberto afirmou que já estão adotando este tipo de sistema em alguns contratos. A cidadã Tânia Surek e o ex-prefeito Alfredo Van Der Neut também fizeram algumas indagações e recomendações, como a realização de mutirões das obras paradas envolvendo vários setores, inclusive o judiciário.

   O vice-presidente da Casa, Roni Surek lamentou a falta de participação popular na Audiência, pois segundo ele, “quem paga esta conta somos nós cidadãos”. O vereador sugeriu que seja enviado um relatório mensal por parte desta secretaria, para que o Legislativo possa acompanhar os andamento de todas as obras. Sobre as licitações, Roni comemorou a Comissão formada em relação a nova lei que está sendo discutida na Câmara Federal. “Precisamos coibir as empresas mal intencionadas”. Roni também fez muitas indagações em relação as obras, material usado e sugeriu ainda melhorias em muitas delas.

   O Presidente Helio de Mello reafirmou a importância da punição das empresas. “Precisamos disciplinar e que isso seja anunciado a todos os empresários de que em Irati a comunidade quer a obra, ela paga, mas quer a obra”. Sobre a construção da Escola no bairro Vila Nova, Mello disse que o representante dos herdeiros do terreno onde a escola será construída, Roberto Thomaz, afirmou que já autoriza o início da obra, e que a ordem de serviço pode ser dada. Finalizando os trabalhos da noite, o Presidente agradeceu a presença de todos, confirmando o importante papel da Câmara nas causas que envolvem os munícipes e a cidade, informando que no dia 24 de maio haverá uma nova Audiência para tratar a questão do Lixo.   

   A Audiência completa com todos os questionamentos, apontamentos e sugestões pode ser acompanhada através do ícone “Sessões Gravadas”.

(Assessoria Câmara Municipal de Irati)

 

MatGori
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